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15% dos micro e pequenos negócios gaúchos podem levar até um ano para o retorno à normalidade

Uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revela que 15% dos protagonistas do segmento no Rio Grande do Sul estimam uma demora de até um ano que seus negócios retomem a normalidade – ou seja, aos níveis anteriores às enchentes de maio. O levantamento contou com a parceria da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec).

Já para 30%, esse prazo é projetado em quatro a seis meses. Outros 28,4% dos entrevistados calculam um a três meses. O questionário foi respondido por empreendedores de diversos municípios gaúchos.

Na lista aparecem Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Gramado, Encantado, Lajeado, Arroio do Meio, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Novo Hamburgo, Esteio, Roca Sales, Eldorado do Sul, Rio Grande, Estrela, Cachoeirinha, Muçum e Cruzeiro do Sul.

Dentre os negócios pesquisados pelo Sebrae-RS, 36,25% são microempresas, ao passo que 27,12% constam como microempreendedores individuais. O restante é composto por 22,3% enquadrados como empresas de pequeno porte, 9,41% como médias empresas, 3,58% como produtores rurais e 1,35% como grandes empresas.

O estudo também revela que aproximadamente 600 mil micro e pequenas empresas dos mais variados segmentos foram afetadas direta ou indiretamente em todo o Rio Grande do Sul pelas inundações que atingiram grande parte dos mapa gaúcha, principalmente na Serra, Vale do Taquari e Região Metropolitana da Capital. “Somente na capital gaúcha, quase 46 mil empresas de todos os portes foram afetadas pelos alagamentos”, exemplifica a entidade.

De uma forma ou de outra, quase 90% das cidades gaúchas foram atingidas, estatística evidenciada pelos Decretos de Calamidade Pública. Muitas enfrentaram um colapso estrutural e social, o que exige um esforço de grandes proporções para se reerguer – o que inclui a busca por recursos materiais e financeiros.

Formulário

O Sebrae-RS se uniu à Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) para uma mobilização denominada “Ação de Apadrinhamento”. A ideia é fazer com que cidades gaúchas (e de outros Estados) não afetadas pelas enchentes aquelas que não tiveram a mesma sorte.

A primeira etapa é o levantamento das necessidades das cidades afetadas e a coordenação do apoio de outras localidades. Para isso, é disponibilizado um formulário (o link está no site sebraers.com.br)para facilitar a conexão entre oferta e demanda. Após a coleta das informações, os municípios receberão contato para mais orientações.

“Essa iniciativa tem caráter extremamente humanitário de parceria e colaboração, que é o que mais precisamos neste momento tão difícil. Estamos juntos pela reconstrução da nossa economia, do nosso estado, para que possamos dar a volta por cima e retomar nosso protagonismo”, salienta Luciano Orsi, prefeito de Campo Bom e presidente da Famurs.

Presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae-RS, Luiz Carlos Bohn corrobora: “A situação no RS é extremamente grave. E como a vida e os negócios acontecem nos municípios, precisaremos reconstruí-los rapidamente para que se tenha condições mínimas a um ambiente de negócios. Pontes, ligações viárias, telecomunicações, tudo isso é essencial para o comércio de produtos e serviços. Essa iniciativa pode ajudar a acelerar o processo”,



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