Faltando pouco mais de uma semana para o término do prazo de envio da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF), muitos brasileiros ainda não acertaram suas contas com a Receita Federal. De acordo com estimativas do órgão, aproximadamente 11,9 milhões de declarações são esperadas nesta reta final, correspondendo a cerca de 30% da expectativa total.
No estado do Rio Grande do Sul, o percentual de contribuintes que ainda precisam transmitir suas declarações é igualmente de 30%. Isso significa que cerca de 800 mil gaúchos têm até o dia 31/05 para enviar suas declarações. Em relação à capital, Porto Alegre, um número ainda maior de pessoas deixou suas obrigações para os últimos dias do prazo: 39% das declarações previstas para a cidade ainda não foram enviadas aos sistemas da Receita Federal.
A Receita Federal faz um apelo aos contribuintes para que não deixem para a última hora, pois o grande volume de usuários congestionando os sistemas pode causar lentidão na transmissão.
Além disso, é importante lembrar que o primeiro lote de restituição será pago no último dia do prazo de entrega da declaração, em 31/05, e a consulta estará disponível a partir das 10 horas do dia 24/05 (quarta-feira), contemplando os contribuintes com prioridade definida em lei. Neste ano, o uso da declaração pré-preenchida e a opção de recebimento via PIX (chave CPF) também são critérios para priorizar o recebimento da restituição.
Para aqueles que têm imposto a pagar e pretendem parcelar o valor, efetuar o pagamento da primeira cota com DARF é necessário, uma vez que não há mais tempo hábil para processar o débito em conta da primeira parcela.
Além das obrigações com o imposto de renda, é importante lembrar que ao preencher a declaração pelo modelo completo, os contribuintes têm a oportunidade de determinar parte do imposto pago para entidades sociais. É possível destinar até 6% do imposto devido para os Fundos da Criança e Adolescente e Fundo do Idoso.
No entanto, infelizmente, os contribuintes da região e em média no país utilizam menos de 10% desse direito de decidir sobre a destinação dos recursos públicos. Portanto, é fundamental que os contribuintes estejam cientes dessa possibilidade e considerem utilizar esse benefício para apoiar entidades que realizam trabalhos relevantes na sociedade.
Com informações: Fernando Kopper
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