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A um ano da eleição, cinco pré-candidatos despontam na corrida para o governo do RS

A um ano das eleições de 2026, a corrida pelo governo do Rio Grande do Sul já reúne cinco pré-candidaturas confirmadas. Até o momento, estão no páreo: Gabriel Souza (MDB), atual vice-governador; Covatti Filho (PP), deputado federal; Luciano Zucco (PL), deputado federal; Edegar Pretto (PT), ex-deputado estadual; e Juliana Brizola (PDT), ex-deputada estadual.

A antecipação do debate político chama atenção. Poucas vezes o processo sucessório estadual começou tão cedo. Desde a instituição da reeleição, em 1998, o cenário atual é considerado inédito. Isso porque, desta vez, o governador em exercício não estará na disputa — situação diferente de anos anteriores, quando o chefe do Executivo costumava tentar renovar o mandato. A exceção havia ocorrido apenas em 2002, quando Olívio Dutra (PT) abriu mão da reeleição após perder a prévia interna para Tarso Genro.

Entre os nomes colocados, Gabriel Souza, Edegar Pretto e Luciano Zucco já atuavam nos bastidores desde a eleição passada. Juliana Brizola ganhou força após conquistar o terceiro lugar na disputa pela prefeitura de Porto Alegre em 2024. Já Covatti Filho entrou na corrida em meio a divergências dentro do PP sobre os rumos do partido em 2026.

Para a cientista política Elis Radmann, diretora do Instituto de Pesquisas de Opinião, o cenário eleitoral ainda é incerto. Segundo ela, a antecipação da campanha intensifica a desconfiança do eleitorado.

O eleitor está descrente nos políticos e temeroso pela polarização. Quase 50% manifesta muita preocupação com o futuro. Não há uma certeza do eleitor e a cristalização do voto é a mais baixa das últimas eleições — avalia.

Com a ausência de um candidato à reeleição e um quadro marcado pela indefinição, a disputa pelo Palácio Piratini deve ser uma das mais abertas dos últimos anos.


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