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Anvisa aprova uso emergencial de vacinas contra Covid-19 e enfermeira de SP é a primeira vacinada




Neste domingo (17), o Brasil entrou para a lista de países que aprovaram o uso emergencial de vacinas contra a Covid-19.


Após muita polemica, burocracia, testes e laudos, finalmente são aprovadas para uso emergencial as primeiras vacinas aqui no Brasil. A aprovação final das vacinas é de responsabilidade da Agência Nacional de Vigilância sanitária (ANVISA).


Esta aprovação como o nome indica é de caráter emergencial o que significa que as vacinas ainda não foram liberadas para uso em massa. Esta aprovação deponde do registro oficial das vacinas em território nacional, que também é de responsabilidade da ANVISA.


Com a aprovação emergencial, que aconteceu neste domingo, apenas grupos específicos estipulados pela Anvisa de acordo com as pesquisas já feitas poderão ser vacinados e não está liberada a comercialização dos imunizantes.


A aprovação foi votada inicialmente por um corpo técnico de 50 pessoas e então submetido para votação dos 5 integrantes da diretoria colegiada da agência que aprovaram por unanimidade o uso dos imunizantes.


Com a decisão da ANVISA, a vacina de Oxford, desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford e a capitaneada pela Fiocruz, e a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, poderão ser aplicadas em grupos específicos a partir do momento que os laboratórios produtores forem comunicados da decisão.

Vale ressaltar que mesmo com a aprovação das vacinas, não terá doses suficientes para imunização de toda a população, sendo assim é preciso continuar tomando todos os cuidados necessários para evitar o contágio e disseminação do novo coronavírus.


A PRIMEIRA VACINADA


A enfermeira Mônica Calazans, 54, que atua na linha de frente do atendimento aos pacientes com coronavírus no hospital Emilio Ribas, foi a primeira pessoa ser imunizada contra a doença em São Paulo.


Ela foi vacinada neste domingo no Hospital das Clínicas, em São Paulo


Moradora de Itaquera, Mônica Calazans tem perfil de alto risco para complicações da covid-19: é obesa, hipertensa e diabética. Mesmo assim, ela se inscreveu em maio para vagas de CTD (Contrato por Tempo Determinado) e escolheu trabalhar no Emílio Ribas. Desde maio, ela atua em uma UTI do hospital que tem 60 leitos e está com 90% de taxa de ocupação desde abril.

Ela se formou em enfermagem aos 47 anos, após trabalhar como auxiliar de enfermagem desde os 26.


“Eu tenho em mente sempre que não posso me abater porque os pacientes precisam de mim, por isso tenho sempre uma palavra de positividade e de que vamos sair dessa situação. O que me ajuda também é o prazer que sinto com o meu trabalho”, afirma a enfermeira.


Fonte O Globo. Foto CNN




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