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Anvisa proíbe venda de todas as pomadas para modelar e trançar cabelos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de todas as pomadas utilizadas para modelar e trançar os cabelos. A medida, que é preventiva, significa que nenhum lote de qualquer um desses produtos deve ser vendido ou utilizado por consumidores e profissionais da beleza.


Resumo do caso das pomadas para cabelo:


  • A Anvisa emitiu um alerta em dezembro de 2022 sobre casos de cegueira temporária após o uso de pomadas para trançar e modelar os cabelos;

  • No início de janeiro, ela decidiu pela suspensão da comercialização da pomada Cassu Braids após relatos de ocorrências de danos aos olhos de usuários do Rio de Janeiro;

  • Dias depois, mais sete produtos foram proibidos;

  • Recentemente, uma nova lista divulgou um total de 27 pomadas suspensas;

  • Grande parte dos consumidores relataram irritação ocular, pálpebras inchadas, dor nos olhos e dificuldade de enxergar ao lavarem o cabelo, após aplicação do produto.


De acordo com nota do órgão, publicada nesta sexta-feira (10), produtos adquiridos anteriormente e existentes nas residências ou em salões de beleza também não devem ser utilizados neste momento. Por ora, não existe determinação de recolhimento, mas o produto deve ficar separado e não deve ser exposto ao consumo ou uso.


"A interdição cautelar é uma medida preventiva e temporária para proteger a saúde da população e permanece vigente enquanto são realizados testes, provas, análises ou outras providências requeridas para a investigação e conclusão do caso. "]


A reguladora orientou ainda que consumidores que tenham utilizado o produto recentemente, lavem os cabelos com cuidado, sempre lembrando de inclinar a cabeça para trás, para que o produto não entre em contato com os olhos. Em caso de efeito indesejado, notifique o caso à Anvisa por aqui.


Investigação em andamento


A Anvisa e os órgãos de vigilância sanitária estaduais e municipais seguem investigando os casos, os produtos associados e as empresas fabricantes. A agência continuará publicando medidas preventivas específicas para determinadas empresas e produtos, à medida que a investigação fornecer mais evidências.


Segundo a agência, a avaliação de risco feita em conjunto com o Ministério da Saúde e vigilâncias sanitárias locais indicou que, diante do número de ocorrências, distribuição geográfica e diversidade de marcas envolvidas, a medida mais segura no momento é interditar estes produtos até que todas as providências possíveis sejam adotadas para evitar novos eventos.



fonte: Olhar Digital

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