O presidente Jair Bolsonaro (PL) exonerou o diretor-geral da Polícia Rodovária Federal (PRF), Silvinei Vasques. A exoneração foi publicada na edição desta terça-feira (20) do Diário Oficial da União e assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Vasques é réu por improbidade administrativa desde o final de novembro por pedir votos para Bolsonaro durante a corrida presidencial. Ele também comandou a corporação, com atuação criticada, durante os bloqueios de rodovias por bolsonaristas após o segundo turno do pleito. O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes chegou a estabelecer que Vasques fosse preso caso não houvesse ação da PRF para desobstruir as estradas ocupadas.
No final de novembro, a 8ª Vara Federal do Rio de Janeiro aceitou uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o agora ex-diretor-geral da PRF. Dessa forma, ele se tornou réu por improbidade administrativa.
O MPF argumentou que Silvinei Vasques fez uso indevido do cargo ao pedir votos para Bolsonaro, que disputou a reeleição e foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em nota na ocasião, a PRF disse que "acompanhava com naturalidade a determinação de citação" de Vasques.
Segundo o g1, um inquérito aberto pela Polícia Federal também investiga as blitze da PRF no dia do segundo turno da eleição. Os agentes teriam parado ônibus que faziam transporte gratuito de eleitores. A corporação alega que fiscalizou questões técnicas dos veículos, como condições de pneus.
Fonte: GZH
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