Comunidade Católica estuda soluções para falta de terreno no cemitério

Foto: A Folha do Sul

No último final de semana, o Frei Laerte Reis anunciou durante as missas da Comunidade Católica Cristo Rei, a preocupação com o espaço cada vez menor a disposição no Cemitério. Não é difícil constatar uma futura falta de espaço físico para sepultamentos. Segundo levantamento realizado, a comunidade tem uma média de 95 sepultamentos por ano e já foram constatados no cemitério cerca de 320 túmulos abandonados. O que em uma conta simples da a garantia de espaço para mais 3 anos e meio de sepultamentos.

Diante da questão, a Paróquia já iniciou um mapeamento total do cemitério com a intenção de identificar precisamente quais são os túmulos abandonados, ou seja, aqueles sem identificação e sem cuidados aparentes de familiares.

Em entrevista, o Frei Laerte Reis solicitou que todos que tenham entes queridos sepultados no cemitério católico, que verifiquem o estado de conservação do túmulo. Caso tenham conhecidos ou familiares que não residam mais em Não-Me-Toque, o pedido é para que os comuniquem do procedimento que será realizado. Como é grande o número de túmulos que não estão mais identificados, não será possível notificar diretamente as famílias por não saber de quem se trata. A intenção é mais a frente realizar a demarcação dos túmulos considerados abandonados, com comunicados nos meios de comunicação, chamando por familiares para regularizar a situação e caso não apareça ninguém os restos serão exumados e colocados em um memorial, que será construído nos próximos meses no próprio cemitério.

Também está sendo encaminhado o projeto com gavetas, já que em pouco tempo não se terá mais terreno a disposição para sepultamentos e a opção será pela forma mais viável para manter o cemitério católico ativo.

O cemitério católico é particular e visa atender apenas os membros das comunidades.

@Foto: A Folha do Sul