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Emoção, Afeto e Comportamento: busca por sintomas na internet pode agravar situação da hipocondria

O corpo humano é objeto de estudo da ciência há centenas de anos, buscando entender as enfermidades e procurando curas. Mas, ao mesmo tempo que profissionais da medicina foram avançando em seus estudos, doenças que tem influência direta da mente do paciente foram sendo descobertas.


Há também situações onde a pessoa cria uma verdadeira mania de que está com algo errado, alguma doença. Isso ocorre nos casos onde é identificada a “hipocondria”. A hipocondria geralmente se desenvolve durante a vida adulta.


Os sintomas incluem medo intenso e prolongado de ter uma doença grave e preocupação de que sintomas pequenos indiquem algo grave. A pessoa pode consultar ou mudar de médico com frequência. O assunto foi debatido no programa semanal Emoção, Afeto e Comportamento, na Uirapuru.


O programa, apresentado pelo psiquiatra Erico Hecktheuer, contou com a participação do Psicanalista José Júlio Abuchaem, que falou diretamente de Buenos Aires, na Argentina. Hecktheuer destacou o dado de que 75% das pessoas adultas sadias, pelo menos uma vez por semana, tem algum tipo de desconforto. Isso é apontado como algo normal.


Abuchaem, por sua vez, explicou que a internet pode ser inimiga de quem tem hipocondria. Isso porque com um celular na mão a pessoa faz pesquisas sobre sintomas, causas e consequências de doenças.


Ao ler estes dados pode haver uma interpretação errada desta pessoa, agravando a tensão e o medo de estar de fato com algum problema. Aos médicos resta conhecer bem o seu paciente, identificar este quadro e agir de forma confiante para que esta pessoa tenha certeza do tratamento.


Ao paciente a dica é confiar no médico, que estudou anos sobre o assunto e não focar suas dúvidas em pesquisas de internet, uma vez que cada pessoa é singular até mesmo para algumas doenças.



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