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Leite descarta policiamento permanente em escolas e promete plano de proteção

O governador Eduardo Leite disse, nesta segunda-feira (10), que a proteção das escolas estaduais contra ataques como o registrado em Blumenau (SC) passa pela definição de um plano de proteção com treinamento da comunidade escolar. Segundo Leite, está em construção uma estratégia envolvendo as áreas da educação e da segurança pública.

— As secretarias da Segurança Pública e da Educação já estão estabelecendo uma estratégia para um plano de proteção às nossas escolas, que deverá envolver educação, melhores condições de detecção de situações suspeitas, estrutura das escolas, comportamento das equipes diretivas diante de situações de ameaças — disse Leite, durante o evento de balanço dos primeiros cem dias de governo.

Leite afirmou não ser viável levar adiante as sugestões de quem pede policiamento permanente em todas as escolas. Não há efetivo suficiente, tampouco certeza sobre a eficiência a medida, destacou o governador:


— Vejo pessoas falando sobre alocar policiais em escolas. É uma conta fácil de fazer e inviável. O Estado tem 2,3 mil escolas, considerando apenas as estaduais. Se tivéssemos que ter dois policiais por escola, para revezar em turnos, nós precisaríamos de quase 5 mil policiais, de um contingente de 17 mil para todo o Estado, para todas as situações — declarou.

A recomendação da Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP) é de que, havendo situações de ameaça, elas sejam encaminhadas às polícias. O titular da pasta, Sandro Caron, também pede cuidado da população para evitar a disseminação de informações falsas.

— Qualquer situação que chegue será investigada. Jamais vamos subestimar qualquer tipo de informação. Mas também é importante que o cidadão tenha cuidado de, tendo esse tipo de informação, repassar às autoridades para que a gente evite difundir informações sem certeza de veracidade, porque isso pode gerar situações de pânico.

O secretário da Segurança Pública também afirmou que as aulas devem seguir com normalidade na rede estadual.




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