Familiares e amigos vivem a angústia de não ter respostas sobre as circunstâncias da morte de Verônica Pereira da Costa, 52 anos. O corpo da empresária foi encontrado na casa onde morava na tarde de 21 de outubro em Não-Me-Toque.
Mais de 20 dias depois, a Polícia Civil não forneceu detalhes sobre o caso e a família aguarda respostas.
— Sabemos que eles devem estar trabalhando no caso, mas é doloroso não ter respostas. Meu sobrinho, filho dela, já foi perguntar (pessoalmente) e ninguém atendeu. Ligamos e não atendem. Eu até parei de tentar — disse Lurdes Pereira da Costa, irmã de Verônica.
Em 21 de outubro, funcionários do mercado mantido por Verônica estranharam a ausência da empresária e buscaram por ela na casa onde vivia, anexa ao estabelecimento.
Ao entrar no local, encontraram a mulher caída em um dos quartos da casa. Não havia sinais de agressão ou marcas de tiros, o que deixou a causa da morte em aberto.
Os primeiros indícios indicaram a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte), uma vez que o celular e o carro da empresária, um Volvo S60, estavam desaparecidos.
O veículo foi localizado pela polícia em Passo Fundo naquele mesmo dia. Desde então, não houve nenhuma outra informação relevante sobre o caso.
A Polícia Civil informou que segue investigando o ocorrido, mas não forneceu detalhes sobre possíveis suspeitos ou teorias que envolvem o crime.
O Instituto-Geral de Perícias (IGP), que faz os exames de necropsia, não retornou sobre o andamento dos exames à reportagem.
Conhecida por ser trabalhadora e independente, Verônica era dona de mercado há 20 anos e tinha dois filhos.
GZH Passo Fundo
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