O que determina o destino do planejamento de uma safra de verão? Para o associado Rogério Gehring, de Victor Graeff, essa pergunta é respondida pela palavra parceria.
A relação de confiança com a cooperativa foi estabelecida desde o final da década de 1960, quando o pai, Abílio, se associou. Rogério, mais jovem, é associado desde 2001, e, junto com o pai e o irmão Carlos, vê o trabalho anual gerando bons resultados.
“Ter a Cotrijal ao nosso lado é garantia de uma parceria forte. Ela recebe o nosso produto, armazena e busca as melhores condições para comercialização, ou seja, acompanha de ponta a ponta o nosso negócio, com profissionalismo e informações de qualidade”, explica o produtor.
Com 570 hectares destinados para a produção de grãos, o grupo familiar olha com expectativa positiva para as plantas de soja. A semeadura foi realizada com sucesso e os manejos que antecederam a implantação da cultura também formaram um ambiente favorável a bons resultados.
Rogério Gehring é mais um dos personagens da campanha “Minha safra é Cotrijal”, que evidencia a importância do trabalho dos produtores e os resultados da parceria com a cooperativa. A campanha trará o acompanhamento da safra de verão de produtores em diferentes regiões de atuação da Cotrijal, mostrando o desenvolvimento das lavouras, além de conteúdo técnico. Para ficar por dentro de tudo acesse nosso site, acompanhe nossos programas de rádio e nas redes sociais busque @cotrijalcooperativa.
PLANTAS DANINHAS: COMO VENCER?
O controle de plantas daninhas, visto como um dos grandes desafios das próximas safras, na propriedade da família tem sido eficiente. A explicação é o planejamento anual construído de forma a identificar todos os fatores que interferem no resultado e depois adotar as estratégias necessárias.
Não existe solo descoberto nas lavouras dos Gehring. A rotação de culturas é priorizada, com o milho ocupando todos os anos entre 25 a 30% das áreas, e a utilização de defensivos químicos, embora seja fundamental, entra como uma das ações no manejo integrado de pragas. O resultado é que o plantio da soja neste ano foi feito feito no limpo.
Na última safra, o milho foi fortemente impactado pelo clima, rendendo apenas 50 sacos/hectare. Já a soja, mesmo com as chuvas irregulares, como foi plantada mais tarde e se beneficiou dos investimentos feitos em escolha da semente, fertilidade e descompactação do solo, ótima palhada e manejos fitossanitários, ainda produziu 58 sacas/ha.
“É um trabalho de construção, tanto no que diz respeito a adubação e fertilidade do solo, quanto do quesito controle de plantas daninhas, pragas e doenças. Planejamos a safra em conjunto com os profissionais técnicos da Cotrijal, sempre com o foco em manter uma lavoura limpa e com sanidade, usando sementes da cooperativa, pois somos multiplicadores de sementes de soja”, explica o produtor.
A PROPRIEDADE
Localização: Victor Graeff, Ernestina e Carazinho Área total de produção de grãos: 570 hectares Culturas: soja, milho, feijão, trigo e também culturas de cobertura
Produtividade soja Safra 2021/22 - 58 sacas/ha Safra recorde - 2017/18 – acima de 80 sacas/ha
Produtividade milho Safra 2021/22 - 50 sacos/ha Safra recorde - 2017/18 - acima de 200 sacos/ha
OLHAR PARA O SISTEMA
“Não devemos centralizar o controle no uso de químicos antes da implantação das culturas de verão, mas sim olhar para o sistema de produção como um todo”. A afirmação é do gerente de Produção Vegetal da Cotrijal, Alexandre Doneda, sobre a solução para o manejo eficiente das plantas daninhas, considerado um dos maiores desafios técnicos das próximas safras.
Segundo ele, a dificuldade no controle das invasoras se agravou na última safra com a proibição, pela Anvisa, do uso de alguns herbicidas e a falta de alternativas substitutas no mercado. O manejo integrado, com rotação de culturas e especialmente o milho no verão, manter o solo coberto o ano todo e ainda a rotação de herbicidas com diferentes mecanismos de ação é a recomendação.
DANOS
As plantas daninhas competem diretamente com a soja por luz, água e nutrientes e reduzem a produtividade. Pesquisas comprovam que uma planta de buva por metro quadrado gera perdas de 1,6 a 1,8 saco/hectare.
Aplicações para controle de plantas daninhas feitas com 2 a 4 folhas apresentam taxa de sucesso muito maior.
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