O diretor da Nasa, Bill Nelson, afirmou durante uma visita oficial à Argentina na última quinta-feira (27), que a agência espacial norte-americana irá divulgar em agosto um documento sobre os recentes relatos de “provas extraterrestres”.
A fala veio após um repórter o questionar sobre a fala de David Grusch, um ex-funcionário de inteligência dos Estados Unidos. Na quinta-feira ele disse que os Estados Unidos teriam encontrado material biológico não humano durante pesquisas com OVNI’s.
“Esperem até o mês que vem para terem sua resposta”, afirmou Bill Nelson, que estava na Casa Rosada após reunião com o presidente Alberto Fernández.
“Decidi como chefe da NASA, já que existem tantas suspeitas sobre alienígenas, que nomearia um comitê de cientistas muito ilustres”, disse Bill.
O diretor está em uma missão para conversar com os países da América do Sul em busca de apoio para o Acordo de Artemis – um conjunto de declarações que estabelecem princípios, diretrizes e práticas recomendadas comuns que são aplicáveis à exploração segura da Lua e, missões espaciais como um todo e seu alcance a Marte. A Nasa pretende lançar mais quatro satélites ao espaço para estudar a nossa galáxia e fazer uma nova visita tripulada à Lua em 2025.
Depoimento de Grunsch O ex-oficial de Inteligência da Força Aérea dos Estados Unidos David Grusch afirmou no Congresso americano que viu o uso de tecnologia alienígena, e que tudo foi “perturbador”. Ele foi perguntado por um parlamentar se ele havia presenciado atividade de tecnologia extraterrestre em humanos. “Não posso entrar em detalhes em um ambiente aberto, mas pelo menos a atividade que testemunhei pessoalmente, e tenho que ter muito cuidado aqui – o que testemunhei pessoalmente, eu e minha esposa, foi muito perturbador”, disse como resposta. Durante a audiência pública sobre as alegações de que o governo está encobrindo seu conhecimento sobre óvnis (objetos voadores não identificados) — UFOs, na sigla em inglês, o ex-oficial de inteligência afirmou também que o governo possui óvnis, além de restos mortais de pilotos supostamente “não humanos” das aeronaves. “Isso é algo que eu mesmo não testemunhei”, disse ele durante a audiência no Congresso. Outros três militares aposentados testemunharam sobre o avistamento durante suas carreiras. O ex-militar também alegou que o governo encobriu sua pesquisa sobre os avistamentos não identificados e disse que relatou essas informações ao inspetor-geral da comunidade de inteligência. Além de David Grusch, também testemunharam Ryan Graves, ex-piloto da Marinha que agora dirige o Americans for Safe Aerospace, um grupo que ele fundou para incentivar os pilotos a relatar incidentes com óvnis, e David Fravor, comandante aposentado da Marinha dos EUA. “Se os óvnis são drones estrangeiros, é um problema de segurança nacional urgente. Se for outra coisa, é uma questão para a ciência. Em ambos os casos, objetos não identificados são uma preocupação para a segurança de voo”, disse Ryan Graves. “A tecnologia com a qual nos deparamos era muito superior a qualquer coisa que nós tínhamos”, disse Fravor sobre o episódio que testemunhou em 2004, quando perguntado por que eles são uma ameaça à segurança nacional. Segundo Grusch, o governo dos EUA conduziu um programa de “várias décadas” que coletou e tentou fazer uma espécie de engenharia reversa de “restos de acidentes envolvendo objetos não identificados”. Na época, Grusch afirmou que uma força-tarefa de fenômenos aéreos não identificados que ele fazia parte teve acesso negado a um amplo programa de recuperação de falhas. “Estão recuperando veículos técnicos de origem não humana. Chame-os de espaçonaves, se quiser. Veículos de origem exótica não humana que pousaram ou caíram”, disse ele na entrevista. Grusch também disse ao NewsNation que os EUA possuem “um bom número” desses veículos “não humanos”.
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