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Oposição pressiona governo Lula por mais transparência nos gastos de Janja

O líder da oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), apresentou um conjunto de pedidos de informações ao governo federal, exigindo esclarecimentos sobre a atuação da primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, no Palácio do Planalto. A pressão surge após o Ministério Público Federal (MPF) iniciar um inquérito sobre possíveis irregularidades envolvendo a Presidência.

Os pedidos foram encaminhados a cinco ministros do governo: Rui Costa (Casa Civil), Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento). O governo tem 30 dias para responder às questões.

Entre os documentos enviados, estão solicitações de informações sobre o papel de Janja no Planalto, os gastos com passagens e diárias internacionais, a legalidade de sua representação oficial do Brasil em eventos, o sigilo sobre suas atividades e se há investigações relacionadas a possíveis violações de normas éticas.

Zucco afirma que Janja tem atuado de maneira que vai além das suas funções institucionais. "O Estado de Direito não autoriza que Janja custe milhões aos cofres públicos todos os anos, tenha servidores à sua disposição, influencie políticas públicas e agrida verbalmente membros do governo americano, sem estar obrigada a prestar contas à sociedade, por não ocupar cargo público ou eletivo", declarou.

Falta de transparência e respostas do governo

Após as críticas sobre a falta de transparência, Janja divulgou sua agenda diária nas redes sociais na segunda-feira (3). De acordo com sua assessoria, essa prática de transparência será mantida.

Em resposta, na semana anterior, a deputada Rosângela Moro (União-SP) apresentou um projeto de lei que visa incluir cônjuges de chefes do Executivo na Lei de Acesso à Informação (LAI). "Se faltava uma lei para garantir o acesso da sociedade aos gastos públicos da primeira-dama, agora não falta mais", disse a parlamentar.

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) também entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o governo Lula, acusando improbidade administrativa por sua recusa em fornecer informações sobre a agenda de Janja.

A ONG Transparência Internacional se manifestou contra o sigilo imposto, argumentando que Janja exerce uma função pública e, portanto, suas atividades devem ser publicamente divulgadas.

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