Pelo menos 300 milhões de pessoas no mundo são asmáticas e no Brasil esse número chega a mais de 20 milhões.
No Sistema Único de Saúde (SUS), a doença oscila entre a terceira e quarta posição no ranking das causas de hospitalizações, sendo os meses de abril a julho os que registram os maiores números de internação por asma, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
Com a chegada do frio, o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP (InCor) alerta para a necessidade de redobrar os cuidados, já que as variações de tempo seco, típicas do outono e do inverno, são propícias para o aumento de casos.
Segundo o InCor, a conjunção entre poluição, ausência de chuva e tempo frio leva muitos asmáticos aos serviços de emergência com crises preocupantes, mas que podem ser evitadas.
A recomendação básica é manter a doença tratada o ano todo, para chegar ao outono em boa condição de saúde.
A asma é a inflamação dos brônquios, pequenas estruturas responsáveis pela troca de ar dentro dos pulmões.
O processo inflamatório causa inchaço das vias áreas e produção de muco que, isoladamente ou combinados, podem levar à falta de ar de grau leve a extremo.
Os sintomas mais comuns são tosse, chiado, aperto no peito e dificuldades respiratórias. A doença atinge crianças, jovens e adultos.
Baixas temperaturas e umidade, agentes alergênicos como material particulado no ar, fungos e ácaros, e infecções típicas da estação, entre elas, gripe e resfriado, são os fatores ambientais que podem causar as crises de asma.
Sem o tratamento adequado e uma terapia com medicamentos, no caso do aumento dos sintomas, a inflamação pode progredir para a obstrução das vias aéreas e para a necessidade de internação.
*Agência Brasil
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