A colheita e a venda do pinhão no Rio Grande do Sul estão autorizadas desde sábado (1º). A Serra Gaúcha é a maior produtora no Estado, especialmente as regiões dos Campos de Cima da Serra e das Hortênsias, onde o produto é importante na formação da renda ou mesmo no sustento das unidades de produção familiares que trabalham com o extrativismo da semente.
Conforme levantamento realizado pela Emater/RS-Ascar, assim como ocorreu em anos anteriores, a produção de pinhão na Serra em 2023 deve apresentar variações entre os municípios. As estimativas iniciais apontam para uma safra semelhante à do ano passado ou com uma redução de 10 a 30% na produção.
Conforme a engenheira florestal Adelaide Ramos, isso se deve às condições climáticas ocorridas no período de desenvolvimento das pinhas, especialmente as estiagens que vêm se repetindo nos últimos anos, aliadas à alternância de produção, que é uma característica da espécie.
Toda a colheita é manual, e a cadeia produtiva apresenta poucas iniciativas de beneficiamento, industrialização e armazenamento, concentrando-se a comercialização no período que vai de abril a junho.
O preço mínimo pago para o extrativista de pinhão neste ano, conforme portaria do Ministério da Agricultura, é de R$ 4,05/quilo.
Fonte: O Sul
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