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Santo Antônio do Planalto desliga professores


Secretaria da Educação havia planejado dividir turmas para tentar amenizar dificuldades das crianças com o ensino remoto, mas reviu a decisão depois do agravamento da pandemia e a continuidade da suspensão das aulas presenciais.


Ouvintes da Rádio Diário AM 780 encaminharam questionamento à redação relacionado ao desligamento de profissionais da educação em Santo Antônio do Planalto. A reportagem procurou o prefeito Elio Freitas que confirmou a demissão de 8 a 9 professores que estavam trabalhando via contrato.


O gestor explicou que no início do ano, a secretaria da Educação planejou o retorno das aulas presenciais e para tentar recuperar as deficiências de aprendizagem das crianças que tiveram dificuldades de acompanhar as aulas no modelo remoto, o setor optou por contratar mais professores.


Citando um exemplo, o prefeito comentou que uma turma de primeiro ano do ensino fundamental composta por 22 alunos, seria dividida em dois grupos e cada um atendido por um professor. Ou seja, seriam dois professores para uma turma.


Como a situação pandêmica piorou e as aulas não puderam ser retomadas de forma presencial, a medida foi revista.


“Devido ao agravamento da Covid, a suspensão das aulas presenciais e apenas mantidas as remotas, observamos que os professores têm condições de dar aulas para uma turma de 22 alunos (referindo-se ao exemplo citado). Então sobraram professores. O município precisa fazer com que as coisas funcionem. É preciso gestão pública, do dinheiro público.


Entendemos a preocupação dos profissionais. Na rede particular um professor atende turmas com mais de 25 alunos, até 30 e nós no setor público também precisamos ter esta capacidade. A qualidade da nossa educação não muda”, comentou.


Com o afastamento destes profissionais, o impacto para os cofres públicos de Santo Antônio do Planalto é entre R$ 30 mil e R$ 35 mil mensais cita o prefeito, que também comenta que a decisão poderá ser revista quando as aulas presenciais voltarem a ser autorizadas.



Com informações Diário da Manhã



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