O cigarro eletrônico, vendido livremente em vários estabelecimentos, tem causado preocupação em especialistas pelo seu poder viciante e pelos males causados à saúde, especialmente de crianças e adolescentes. Esta preocupação foi evidenciada no programa Sem Segredo, da Rádio Uirapuru, realizado no sábado, com o médico pneumonologista da Clínica do Pulmão Vinícius Dal Maso.
Os cigarros eletrônicos são aparelhos alimentados por bateria de lítio e um cartucho ou refil, que armazena o líquido. Esse aparelho tem um atomizador, que aquece e vaporiza a nicotina. O aparelho traz ainda um sensor, que é acionado no momento da tragada e ativa a bateria e a luz de led.
Os cigarros eletrônicos estão na quarta geração, onde é encontrada concentração maior de substâncias tóxicas. São vendidos com mais de 500 sabores de opção, desde chocolate, frutas, banana, maça com canela entre outros. E os modelos atraem especialmente o público jovem e crianças.
Só que em meio a aparência e aromas atrativos, existem uma porção de componentes químicos que podem causar danos irreversíveis às pessoas e levar até a morte, dependendo do caso.
O médico alerta os país para este perigo, pois já existem duas mil substâncias descritas, todas elas causadoras de câncer.
A Anvisa proíbe a comercialização e uso dos cigarros eletrônicos no Brasil. A competência de fiscalização e abordagem é federal.
Comments