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Situação da Polícia Civil é debatida em audiência pública

@AscomCâmaradeVereadoresdeNMT

Desde 2017, a Comissão Especial de Segurança Pública da Assembleia Legislativa se desloca para diversas regiões do Estado do Rio Grande do Sul, para ouvir e pensar a Segurança Pública diretamente com a sociedade gaúcha.


Na última segunda-feira (02), a Comissão presidida pelo Deputado Estadual, Ronaldo Santini esteve em Não-Me-Toque, debatendo o assunto com prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, advogados, policiais civis, policiais militares, empresários e a comunidade local.


Há 19 anos atuando como delegado, com passagens por São Borja, Tramandaí, Porto Alegre, Passo Fundo e Carazinho, o então Delegado da Polícia Civil de Não-Me-Toque, Gerri Adriane Mendes abordou o tema Segurança sob dois aspectos. Quando chegou à Não-Me-Toque, há um ano, constatou que na cidade não havia um grupo de Apoio à Polícia Civil. Em contato com os Poderes Executivo e Legislativo, buscou apoio nas empresas e juntos criaram o Grupo de Apoio à Policia Civil – GAPC. Além disso, o delegado também busca junto ao Poder Executivo um termo de cooperação entre o município, a Polícia Civil e a Secretaria de Segurança do Estado para que se destine estagiários à Polícia Civil. Segundo ele, 40 municípios no Estado criaram o termo de cooperação. “Estamos em tratativas, esperamos lograr êxito,” afirmou o delegado.


Sobre as operações realizadas no município, o delegado lembrou a operação realizada em julho de 2017, quando 40 pessoas envolvidas com o narcotráfico foram presas, sendo considerada a maior operação da Polícia local. Gerri também comentou sobre o grave problema enfrentado pela polícia que é a falta de efetivo. “Em 1975 eram 6.500 policiais civis no Estado, hoje somos em aproximadamente 5.200, nominalmente bem menos policiais ativos do que em 1975.” Atualmente são quatro policiais civis, incluindo o delegado. São 1.800 inquéritos em andamento, além de investigações. “Somos sabedores que constitucionalmente o município não é responsável pela Segurança, mas precisamos buscar alternativas para diminuir o índice de criminalidade,” finalizou.


A carência de efetivo também foi a pauta da manifestação do Delegado Regional, Edson Tadeu Cezimbra. A 28ª Região, compreende 19 municípios e 13 delegacias. São 5 delegados e 49 agentes, totalizando 54 policiais civis. “O poder público precisa e deve investir na segurança. O Estado está em crise. Nos últimos anos recebemos menos policiais do que os que se aposentaram.”

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