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Sur - Moeda comum entre Brasil e Argentina não termina com o real e peso argentino

O presidente do Brasil e da Argentina discutiram hoje a criação de uma moeda comum entre os dois países, que poderá se chamada Sur (sugestão brasileira) motivou uma série de fake News.


Como deve funcionar?


Em um artigo assinado por Lula e Fernández no jornal argentino Perfil, ambos afirmaram:


—Reduzindo custos operacionais e nossa vulnerabilidade externa.


A ideia é viabilizar nos próximos anos a implementação da moeda, fortalecendo exportações brasileiras ao país vizinho.


Mas e o real?


Se for mantido nos moldes atuais de discussão, a moeda não irá substituir nem o real brasileiro nem o peso argentino.


A formatação da moeda visa o uso em transações comerciais e financeiras entre os países, diminuindo a dependência do dólar, mas o Brasil permanece com moeda oficial o real e a Argentina com o peso.


Qual a finalidade da criação da moeda?


A crise econômica que afetou os argentinos fez com que as transações comerciais entre os dois países reduzissem. Segundo avaliação do presidente Lula, a redução de importações brasileiras pelo país vizinho foi ocupada pela China, que conseguiu aumentar seu volume de comércio com o país.


A criação da moeda seria uma forma de voltar a estreitar os laços com país vizinho.


Moeda comum já discutida há um tempo


A ideia de ter uma moeda comum entre os países não é algo novo. O ex-ministro Paulo Guedes defendia a criação de uma para toda a América Latina, já Haddad, que atualmente preside o ministério da Fazenda, propôs em um artigo no ano passado o uso de uma moeda comum sul-americano.


Nada imediato, mas a longo prazo


É importante ressaltar que a implantação não seria agora, levaria alguns anos. A ideia seria começar entre Brasil e Argentina e depois expandir para outros países.


Fonte: A Folha


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