Volta da chuva melhora condição de reservatórios no país, mas preço da energia segue em alta
- Jornalismo Portal NMT

- 12 de jan. de 2022
- 3 min de leitura
As chuvas registradas em diversas regiões nas últimas semanas já se refletem no nível de armazenamento dos principais reservatórios do País, mas ainda é cedo para assumir uma postura de "tranquilidade" para o setor elétrico, dizem especialistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado). Já para os consumidores, a melhora não deve ser perceptível nos próximos meses, pois não resultará em um alívio imediato nas contas de luz. A previsão é de que as tarifas vão continuar pesando no bolso dos brasileiros.
Em 2021, o País vivenciou a pior escassez nos últimos 91 anos. A situação mais grave foi no subsistema das regiões Sudeste e Centro-Oeste, considerado a "caixa d'água" do setor elétrico.
Em janeiro passado, o nível dos reservatórios era de 23,36% da capacidade total, e chegou a cair para 16,75% em setembro. Agora, pelos dados mais recentes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a projeção é de que cheguem ao fim de janeiro com 40% de capacidade.
A previsão também é positiva para outras regiões. A expectativa é de que, no fim deste mês, os reservatórios atinjam 73,2% de capacidade no Norte e 70,2% no Nordeste. Já no Sul, as projeções indicam um nível menor do que o registrado nos últimos meses.
"Os reservatórios estão subindo, como sabemos está chovendo em várias regiões do País. Mas temos de esperar o final do período úmido, março ou abril, para termos essa tranquilidade. Por ora, podemos dizer que os reservatórios estão se recuperando bem", avalia o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi.
Apagão fora do mapa
Na mesma linha, o chefe do centro de análise e previsão do tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Francisco Diniz, avalia que é cedo para uma análise, mas que os reservatórios tiveram uma boa recuperação. Ele explica que deve haver uma estiagem nos próximos dias em regiões onde há reservatórios que atendem ao setor elétrico, mas que não se prolongará por muito tempo, e as chuvas devem voltar a acontecer no fim de janeiro e se intensificar ao longo do próximo mês. "Creio que vai ter um favorecimento melhor para frente para as regiões que têm reservatórios", afirmou.
Em 2021, o País vivenciou a pior escassez nos últimos 91 anos. A situação mais grave foi no subsistema das regiões Sudeste e Centro-Oeste, considerado a "caixa d'água" do setor elétrico.
Em janeiro passado, o nível dos reservatórios era de 23,36% da capacidade total, e chegou a cair para 16,75% em setembro. Agora, pelos dados mais recentes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a projeção é de que cheguem ao fim de janeiro com 40% de capacidade.
A previsão também é positiva para outras regiões. A expectativa é de que, no fim deste mês, os reservatórios atinjam 73,2% de capacidade no Norte e 70,2% no Nordeste. Já no Sul, as projeções indicam um nível menor do que o registrado nos últimos meses.
"Os reservatórios estão subindo, como sabemos está chovendo em várias regiões do País. Mas temos de esperar o final do período úmido, março ou abril, para termos essa tranquilidade. Por ora, podemos dizer que os reservatórios estão se recuperando bem", avalia o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi.
Apagão fora do mapa
Na mesma linha, o chefe do centro de análise e previsão do tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Francisco Diniz, avalia que é cedo para uma análise, mas que os reservatórios tiveram uma boa recuperação. Ele explica que deve haver uma estiagem nos próximos dias em regiões onde há reservatórios que atendem ao setor elétrico, mas que não se prolongará por muito tempo, e as chuvas devem voltar a acontecer no fim de janeiro e se intensificar ao longo do próximo mês. "Creio que vai ter um favorecimento melhor para frente para as regiões que têm reservatórios", afirmou.






















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