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Bibo Nunes apresenta projeto para proteger proprietários de veículos movidos a gasolina



O deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) apresentou, nesta quinta-feira (23), o Projeto de Lei nº 5382/2025, que busca garantir justiça e equidade aos proprietários de veículos e equipamentos movidos exclusivamente a gasolina. O parlamentar destaca que esses consumidores já enfrentam altos custos de manutenção, agravados pelas características do combustível atual e pela falta de alternativas mais econômicas.


A proposta surge em meio à discussão sobre o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina para 35%, medida que, segundo o deputado, pode agravar os problemas enfrentados por milhões de brasileiros.


Bibo Nunes alerta que o excesso de etanol na gasolina tem causado danos em motores não projetados para essa mistura. Ele cita a gasolina E30, com 30% de etanol, que já vem provocando desgaste prematuro em boias, sistemas de injeção e bombas de combustível, especialmente em veículos mais antigos.


“O etanol, por ser mais corrosivo e conter água em sua composição, acelera a deterioração de componentes que não foram desenvolvidos para resistir a esses efeitos”, explica o parlamentar. Além disso, o aumento do teor de etanol reduz o poder calorífico da gasolina, levando a maior consumo e menor desempenho dos motores, o que impacta diretamente o bolso do consumidor.


O autor reconhece, entretanto, a relevância do etanol para a economia nacional, especialmente para os setores agrícola e industrial. Desde o Programa Pró-Álcool, na década de 1970, o Brasil tornou-se líder mundial na produção de etanol a partir da cana-de-açúcar, garantindo uma matriz energética diversificada.


O deputado reforça que a política de combustíveis deve priorizar o interesse do consumidor, garantindo que alterações técnicas ou ambientais não resultem em aumento de custos nem em prejuízos à durabilidade dos veículos.


“Não é justo que o povo pague a conta de decisões tomadas sem o devido cuidado técnico. É dever do Parlamento agir para proteger o cidadão de medidas que oneram o consumidor”, afirmou.


Com o projeto, Bibo reafirma sua atuação como defensor dos direitos do consumidor e da responsabilidade econômica, destacando que o Brasil precisa de equilíbrio entre sustentabilidade, eficiência técnica e bom senso fiscal, evitando que políticas mal planejadas recaiam sobre quem mais sofre com o custo de vida: o trabalhador brasileiro.


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