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Confirmado o primeiro caso de varíola dos macacos em Passo Fundo

O Rio Grande do Sul chegou nessa sexta-feira (5) a 20 casos de varíola dos macacos (monkeypox) confirmados. Conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), do total, são 07 mulheres e 13 homens.


Passo Fundo confirmou o primeiro caso de acordo com o boletim divulgado pela SES. Ainda não há detalhes sobre o sexo, idade e estado de saúde.


Casos confirmados por município:

  • Canoas: 2

  • Caxias do Sul: 2

  • Esteio: 1

  • Garibaldi: 1

  • Igrejinha: 1

  • Novo Hamburgo: 1

  • Passo Fundo: 1

  • Porto Alegre: 5

  • São Marcos: 1

  • Uruguaiana: 1

  • Viamão: 3

  • Residente de fora do Estado: 1

Nesta semana a Uirapuru realizou uma entrevista com a Secretária Municipal de Saúde, Dra. Cristine Pilati, a qual informou que a cidade já tem um plano de contingência para a chegada da doença. Na ocasião não havia nenhum caso confirmado na cidade e a secretária destacou que era só uma questão de tempo até o primeiro registro.


O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.


A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

  • Por contato com o vírus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.

  • De pessoa para pessoa – pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.

  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;

  • Da mãe para o feto através da placenta;

  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;

  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.



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