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Em Liberato Salzano, Prefeitura cria adesivo para fazer alternativa à placa Mercosul


Desde que foi lançada – em setembro do ano passado – a placa Mercosul é motivo de discussões e divide opiniões. Com esse modelo, o município e o estado do veículo não aparecem na placa, o que para os críticos da ideia gera insegurança, já que é dificultada a identificação do carro, moto ou caminhão.


Contrária à medida do governo federal, a Prefeitura de Liberato Salzano, município distante 128 km de Passo Fundo, decidiu investir na criação de adesivos para serem colocados na parte traseira do veículo ao lado da placa, com a bandeira e o nome da cidade.  A solução alternativa foi anunciada na quarta-feira (24), através do Facebook da Prefeitura de Liberato e recebeu mais de 100 compartilhamentos.


O prefeito Gilson de Carli (MDB) pontua que a iniciativa é para facilitar a identificação dos veículos e ajudar na segurança do município, visto que em Liberato Salzano não há efetivo fixo da Brigada Militar, há apenas em Constantina, distante 20 km da cidade de Gilson. “Temos o hábito aqui na cidade de que quando vem alguém de fora e as pessoas não se identificam com algum parentesco, o pessoal já comunica a Brigada, para eles abordarem. Com essa questão de perder a identidade com as placas Mercosul, nos sentimos prejudicados na questão da segurança pública. Queremos buscar uma identidade para os nossos veículos aqui de Liberato Salzano”, diz.   As placas Mercosul, para Gilson, “não deveriam ter acontecido”. “É mais gasto e não identifica nada”, complementa.


Os adesivos foram confeccionados em uma gráfica de Constantina e cada um custou ao município R$0,95 centavos.  No total, mil adesivos foram feitos. De acordo com o Detran-RS, a frota de veículos de Liberato é de aproximadamente 3 mil. O prefeito salienta que caso seja necessário, mais adesivos serão encomendados. Há para carros, motos, caminhões e ônibus e para retirar os adesivos os moradores devem ir até a prefeitura.


A distribuição é feita de forma gratuita e começou nesta semana. Mesmo não sendo obrigatória a adesão, Gilson comenta que quem optar por fazer estará contribuindo para tornar Liberato um local mais seguro para a comunidade.   Sobre a repercussão da ideia, o prefeito diz que não esperava,  mas vê como positivo o movimento iniciado. “Eu me surpreendi com a repercussão, tanto no município quanto fora, recebemos ligação de diversas câmaras de vereadores, prefeituras, pessoas que moravam aqui e estão ouvindo falar sobre e ligam dizendo que o comentário é o adesivo. Essa atitude pode inspirar outras cidades a fazer o mesmo”.



Fonte: Diário da Manhã

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