top of page

Onça-parda encontrada em Espumoso não ataca humanos


A divulgação de um vídeo mostrando uma onça-parda em uma propriedade rural de Espumoso, resultou nos mais variados comentários, a imensa maioria comentando sobre o perigo da presença do animal. Notou-se que muita gente ainda acredita que o felino, também conhecido como suçuarana, puma ou leão-baio, ataca os seres humanos.


A grande verdade é que a onça parda não ataca humanos, ao menos que seja ameaçada ou corra risco de vida. Várias pessoas puderam chegar muito próximo do animal e mesmo com medo, ela não atacou ninguém.


Alegre com o encontro inédito, o Soldado Edson lembrou que o animal não ataca humanos, mas que é preciso ter cautela com os animais de criação e estimação. “Não temos registros de ataques de onças pardas ou qualquer tipo em nossa região contra humanos. Como podemos ver aqui, elas na verdade sentem medo das pessoas, porém, é preciso ter mais cuidados com os animais de criação e estimação, pois estes estão na lista de alimentos dela.” lembrou o soldado.


A onça encontrada em Espumoso faz parte da lista de espécies ameaçadas e habita praticamente todo o território nacional. Adapta-se até a ambientes mais impactados pela ação humana, como plantações e costas de rios, pela presença de roedores, são áreas atraentes. Mas o felino tem medo do homem, e os casos de ataques a humanos são raros. As pardas têm porte menor do que a temida onça-pintada, essa, sim, robusta o suficiente para “encarar” humanos – a pintada pode medir até 2,10 m de comprimento e pesa 150 kg, quase duas vezes maior que a parda.


Especialistas estimam que a população de onças-pardas no Brasil gire em torno de 30 mil a 40 mil indivíduos. É difícil dizer com precisão porque, além da dificuldade em rastrear espécies, as suçuaranas não apresentam diferenças marcantes entre si, ao contrário das onças-pintadas, cujo padrão de manchas é único individualmente.


Há alguns meses, agricultores de Soledade também registraram em vídeo uma onça-preta correndo pela lavoura enquanto eles colhiam. Com base nos dados e na divulgação de imagens, podemos dizer que encontros como este serão cada vez mais registrados na região.


A PATRAM e o IBAMA irão intensificar os estudos e fiscalização na região. O objetivo é proteger e não permitir que caçadores façam o abate destes felinos.




Fonte: Clic Espumoso

bottom of page