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Passo Fundo pode se tornar a 4ª maior economia gaúcha

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A Fundação Getúlio Vargas (FGV) publicou essa semana os resultados de seu Monitor do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O índice mostra um crescimento de 1,1% em 2018. O balanço é idêntico ao registrado em 2017, quando o indicador cresceu 1%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O desempenho oficial do PIB é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado detalhado de 2018 deve ser divulgado no próximo dia 28.


Segundo o relatório da FGV, a alta foi puxada pelos serviços, que cresceram 1,3% no ano. O setor está otimista, fato confirmado pelo Indicador de Confiança, da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Conforme o estudo, o indicador alcançou 65,7 pontos no setor de serviços, o maior número desde maio de 2015, início da série histórica. “Se confirmadas as expectativas ao longo de 2019, a confiança poderá se consolidar acima do nível neutro e encorajar os micro e pequenos empresários a investirem, iniciando um ciclo virtuoso para a economia”, disse José Cesar da Costa, presidente da CNDL.


A FGV analisa que, entre os serviços, aqueles que mais se destacaram em 2018 foram os imobiliários (3,1%), comércio (2,1%) e transportes (2%). Os serviços de informação foram os únicos que apresentaram queda (-0,1%).


Passo Fundo quer crescer no ranking de cidades


O PIB de Passo Fundo fechou em R$ 8,4 bilhões no ano de 2016, de acordo com o IBGE. Nesse sentido, a economia cresceu cerca de R$ 600 milhões em um ano. Atualmente, a cidade está em 6º lugar no ranking das dez maiores economias gaúchas. Além disso, PIB de Passo Fundo subiu 15% em dois anos, somando mais de R$ 1,1 bilhão.


Essa estabilidade, segundo o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Passo Fundo, Carlos Eduardo Lopes da Silva, é sinal de força econômica. “O ano de 2018 nos renderá um PIB bastante diferenciado, se comparado à grande maioria das cidades médias do Rio Grande do Sul, que tiveram um enfrentamento diferenciado perante a crise, que rendeu uma resposta mais negativa com a desaceleração da sua economia”.


As projeções são otimistas, incluindo a perspectiva de subir no ranking das economias gaúchas. “Nós esperamos atingir a casa de R$ 8,5 bilhões. Assim, esperamos ultrapassar um ou dois municípios, tornando Passo Fundo a quinta economia do Estado”, revela Lopes.


Investimentos e fatores externos


Para o secretário, existem razões para acreditar nesse resultado. “Essa expectativa foi construída diante dos números que estamos recebendo, e com nossas conversas com os empresários locais. Temos o investimento da BSBIOS, que impacta diretamente no PIB. E isso que a empresa segue em crescimento constante, e com faturamentos sempre positivos”, explica.


Além disso, esse crescimento também pode ser influenciado por fatores externos, que podem contrair a economia de outros municípios. “Temos cidades muito próximas do nosso PIB, que não se estabilizaram. Podemos até mesmo nos tornarmos a quarta economia estadual. Isto é,  se Gravataí mostrar uma tendência de queda, principalmente com o quadro criado pela GM”, projeta Lopes.


O secretário cita o caso do complexo industrial da General Motors em Gravataí, que paralisou sua produção no início dessa semana. A montadora alegou que a parada servirá para ajustes na linha e manutenção e faz parte da preparação da unidade para receber a nova plataforma de carros. Oficialmente, a data para o retorno das atividades é 11 de março.



Fonte: Diário da Manhã de Passo Fundo

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