top of page

Preços em alta: cesta básica de Passo Fundo pode aumentar até 13% no final do ano, avalia economista

Quem vai ao supermercado já não compra, pelo mesmo preço, produtos que antes consumia. Os hábitos mudaram, as pessoas estão optando pelos produtos essenciais e mais em conta. A inflação atinge forte na alimentação, movida pela pandemia e também o dólar.


Conforme o professor de economia da Universidade de Passo Fundo, Julcemar Zilli, dados do mês de junho, apontam um aumento médio de 6,48% nos produtos da cesta básica em 2021. Zilli explicou que se o cenário permanecer assim, podemos chegar a um aumento de 13% no ano. Esse aumento é perceptível na nossa cidade e no país como um todo, destacou o economista.


Esse aumento de preços, nessa faixa, já foi identificado em outros momentos, explica o professor. No entanto, o que mais preocupa é termos um aumento dos preços na faixa de 13% sendo que o salário-mínimo, referencia para os trabalhadores, não aumentou nessa faixa. Se os preços da cesta básica aumentam 13% e o salário em média 5%, pessoas que tem o seu sustento baseado no salário-mínimo (a maioria da população) tem perda de poder aquisitivo, ou seja, estão comprando menos do que compravam antigamente, explicou Zilli.


O economista avalia que produtos como a carne de frango e porco e gado, óleo de soja, farinha de trigo entre outros continuarão com preços altos. Isso porque temos vários produtos que estão atrelados a commodities internacionais e todos os produtos oriundos da matéria prima acabam tendo preços elevados, aliado ao dólar alto, encarece os produtos importados. Ou seja, o soja eleva o preço do óleo de soja, o milho eleva o preço de todos as proteínas, por exemplo.




Fonte: Rádio Uirapuru

bottom of page